sexta-feira, 27 de junho de 2014

Semanas 2 e 3: de 7 abril a 20 abril 2014 || Políticas inclusivas e medidas educativas para alunos com NEE


sábado, 19 de Abril de 2014


Olá a todos
Hoje consegui finalmente ler atentamente todos os comentários ,e apraz-me dizer que de uma maneira global concordo com as questões ,dificuldades reflexões sobre o tema em questão.
No entanto gostaria de deixar aqui expresso o meu comentário, que se baseia na minha experiencia profissional, enquanto educadora de infância que no ensino regular tive crianças com NEE, com e sem  professor de apoio, e como professora especializada numa escola de ensino especial.
Assim, e com base no meu vivido questiono-me se a inclusão de que tanto se discute e se regulamenta na lei tem como principal e único objetivo o projeto de vida destas crianças…
Ao olharmos para uma criança com NEE, e em particular com deficiência profunda, desculpem em falar destas em particular, mas são estas crianças que me geram um maior desafio profissional e pessoal, temos como elementos da equipa pluridisciplinar (docentes, psicólogos, médicos terapeutas e outros) avaliar e a família com as suas expetativas e necessidades em conjunto elaborar o PEI. Na minha opinião, o PEI, é fundamental para podermos elaborar o CEI e assim de acordo com as estratégias desenvolvidas e os recursos disponíveis para a sua concretização podermos ir traçando o projeto de vida desta criança, tendo sempre presente as suas competências e necessidades, assim como qual a melhor resposta na comunidade para uma melhor concretização do projeto de vida, proporcionando-lhe prazer e  qualidade de vida.
Presentemente, quando o aluno faz 15anos é que esta situação se coloca e elabora-se o PIT, para os últimos 3 anos de frequência do aluno na escola e a consequente transição.
No que concerne a este ultimo paragrafo que escrevi, coloco minha questão, dificuldade, a liberdade de escolha…….
Porquê a dificuldade de encaminharem e autorizarem as crianças e jovens mais cedo para as escolas de ensino especial?  (não se trata de retirar crianças, jovens e docentes á escola ou vice versa)
Porquê não dar a estes pais  a possibilidade de escolha de qual o estabelecimento de ensino que querem que o seu filho frequente escola publica ou escola de ensino especial? (pois tal como os outros pais podem optar pelo ensino publico ou privado)
Porquê não olharmos para as crianças e jovens com NEE, como o centro de toda a nossa intervenção e utilizar- mos todos os recursos da sociedade, por vezes com muita dificuldade, para lhe proporcionar mos autonomia ,aprendizagens ou simplesmente um sorriso!!
E não pretendendo aplicar frases gastas ou padronizadas, no entanto merece-me um ultimo comentário e ou pensamento, pertinente e em gesto de conclusão, como diria a escritora;

«….mais do que as leis, o necessário é alterar mentalidades….»Rosa Amaral, (1998)

Link do trabalho de grupo:
  • http://www.tiki-toki.com/timeline/entry/274020/Panoramica-do-Ensino-Especial/#

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